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O home run do Rio Open

Alexandre Cossenza

28/09/2017 11h46

É, certamente, a história mais feliz após quatro edições de Rio Open, o ATP 500 do Rio de Janeiro. Aliás, não é uma história. São várias. Inclusive o relato incrível que o Gustavo Loio já registrou no seu blog. Consequência de uma ação das mais legais: o torneio levou para a IMG Academy, na estado americano da Flórida, seis jovens que participaram do Torneio Winners, disputado no Jockey Club Brasileiro entre alunos dos cinco projetos sociais apoiados pelo Rio Open.

Pelos relatos do diretor do torneio, Lui Carvalho, e de outras pessoas em redes sociais, a experiência tem sido incrível. A semana de treinamento foi um período de novidades, de abrir os olhos, de alargar horizontes. Mais do que isso: de dar esperança. Os garotos conheceram o famoso Nick Bollettieri, jogaram muito tênis e viram, sentiram e experimentaram muita coisa nova. Desde a comida até a convivência com atletas de potencial em outras modalidades.

A semana ainda não acabou. A turma ainda vai conhecer a Disney, mas já houve tempo para algum lazer, como uma pequena aula de beisebol com John Ford Griffin, ex-MLB. A brincadeira terminou com o jovem Ryan Souza, de 16 anos, do projeto Futuro Bom, fazendo um home run no simulador da IMG. Ryan é uma daquelas histórias ao mesmo tempo comuns e apaixonantes. Mora no Vidigal, no Rio de Janeiro, e conheceu o tênis como boleiro, quatro anos atrás. Desde então, não largou o esporte.

O home run do vídeo acima é mais do que uma brincadeira, um momento de descontração. Ele tem seu simbolismo. É o lance do beisebol em que o rebatedor manda a bola para fora do campo de jogo. Quando isso acontece, ele pode correr pelas bases e voltar para o "home", pontuando para seu time. Essa viagem para a Flórida é o home run do Rio Open. É assim que o evento completa um ciclo. Trouxe nomes importantes, executou ótimos torneios (ganhando muito dinheiro com isso) e agora retribuiu com essa viagem. Louvável.

Coisas que eu acho que acho:

– Se você viu o vídeo e acha que é molezinha fazer como Ryan, talvez deva acompanhar as tentativas de Lui Carvalho, diretor do Rio Open. O resultado não foi exatamente o mesmo…

– Tanto no vídeo de Ryan quanto no de Lui, é possível ouvir gritos de "Outback". Fazia parte da brincadeira. O primeiro a conseguir um home run pagaria um jantar no Outback para o resto do grupo.

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Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.


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