Topo

Saque e Voleio

Thomaz Koch: ícone, ídolo e mestre zen

Alexandre Cossenza

05/12/2016 08h39

Koch1_JoaoPires_blog

Aconteceu duas noites seguidas, durante a última etapa do Itaú Masters Tour, em Angra dos Reis. Thomaz Koch, 71 anos, faz uma jogada linda e é aplaudido de pé pela arquibancada inteira. É mais do que uma salva de palmas pelo lance. É reconhecimento, respeito pela história, por tudo que o gaúcho fez no tênis. É também admiração por saber que um senhor de 71 anos consegue jogar naquele nível contra adversários 20, 30 anos mais jovens.

Thomaz Koch é a referência para a maioria dos jogadores do Itaú Masters Tour, um evento que reúne muitos dos grandes nomes do tênis brasileiro – feito que a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) falha feio a alcançar. Tão feio que nem tenta mais, e ainda há quem se orgulhe disso. Mas eu divago. É mais do que isso. Para grandes nomes como Nelson Aerts, Givaldo Barbosa, William Kyriakos, Ricardo Mello, Mauro Menezes, Ricardo Acioly e outros, Koch é um ícone. É o carisma, o cabelo comprido, é o mestre zen, é o vitorioso.

Para os tenistas (homens) que vieram antes de Guga, Koch era a referência. Maria Esther Bueno sempre foi a maior do país, mas seus feitos foram 50 anos atrás. A maioria não viu. Koch era mais próximo. E era "o" cara. E foi nesse ambiente de reverência, no mês passado, no resort onde o Itaú faz anualmente a última etapa do circuito, que batemos um papo.

Entrevistar Thomaz Koch é tão fascinante quanto difícil, pelo menos para mim. Vergonha nenhuma de admitir isso. Com ele, é sempre difícil prever o rumo da conversa, então é preciso estar pronto para jogar o "roteiro" fora a qualquer momento. Não tem como (repito: para mim, pelo menos) estar 100% preparado para o rumo que um papo com Thomaz Koch vai tomar. E isso, em tempos de tenistas treinados, atletas bitolados e assessorias de imprensa, é glorioso.

Conversamos por cerca de meia hora, enquanto ele almoçava. Começamos falando sobre a admiração que todos lá tinham por ele, abordamos a homenagem que Koch recebeu em Barcelona este ano e de sua figura na época dos hippies, da luta contra o establishment. O papo, então, entrou no curiosíssimo período em que ele viajou pelo circuito treinando André Ghem, quando os dois quase nunca falavam sobre tênis (!).

O papo englobou o filósofo indiano Jiddu Krishnamurti, o cantor e compositor canadense Leonard Cohen e o "Sugar Man", Sixto Rodríguez. E aí o papo voltou ao Brasil (culpa minha, admito) para abordar o reconhecimento das gerações pré e pós-Guga, a possibilidade de Thomaz Koch voltar a treinar algum tenista, e sobre como a CBT alijou ex-tenistas que poderiam ajudar o esporte. Leiam!

É bom ver que as pessoas ainda têm essa reverência por você…

Eu estive em Bauru este ano e foi mais ou menos parecido. As pessoas muito contentes. É um lugar de muita tradição, a expectativa era muito grande. Só o fato de eu estar lá já era muito legal. O que acontece também em Porto Alegre, no Leopoldina Juvenil. Inclusive mês que vem [dezembro] vai ter uma comemoração dos 50 anos que a gente ganhou dos americanos na Copa Davis. Estão trazendo o [Edison] Mandarino da Espanha, eu estou indo lá, então acho que é uma coisa bem grande, significativa. Um negócio bem legal.

Como foi em Barcelona?

Uns anos atrás eles estavam comemorando 50 anos do torneio nesse clube, que é o Real Clube de Tênis. Me mandaram um convite, e eu só recebi depois do torneio. Dois anos atrás, o diretor do me falou "a gente vai te convidar quando fizer 50 anos que você ganhou o torneio". Eu disse "ah, tá legal" e não levei muita fé. Aí, no início do ano, me mandaram um e-mail me convidando para ir com acompanhante. Eu disse "claro". Eu não estava esperando. Achei ótimo.

E qual foi a sensação quando você chegou lá?

Eu fui com a minha filha. No dia que eu cheguei, me pegaram e me levaram para uma sala lá. Estavam todos os grandes tenistas espanhóis. [Manolo] Santana, [Andrés] Gimeno, [Emilio] Sánchez, [Sergio] Casal, Ángel Giménez, José Arilla, Juan Gisbert… E aí, quando eu cheguei, todo mundo levantou e bateu palma. Era uma coisa muito emocionante. Todos os dias, tinha alguma festividade, jantar, almoço, não-sei-o-que, e no último dia me puseram na tribuna presidencial junto com o Plácido Domingo e o Santana. Foi uma coisa muito reverenciada. Também me botaram na tribuna em um jogo do Barcelona. O presidente do clube me convidou especialmente. Foi muito incrível. Teve um carinho, uma atenção muito grande. Eu não esperava, entende? Claro, fiquei muito grato por isso.

Koch4_JoaoPires_blog

Há quanto tempo você não ia a Barcelona?

Eu estive um ano lá acompanhando o vôlei de praia porque as filhas e o filho da minha ex-mulher (Isabel) jogavam o circuito mundial. Essa tinha sido a última vez.

Então você não ia ao torneio sempre, né? Pergunto porque me parece o tipo de reverência que é exclusivamente pelo seu mérito como tenista. Não é porque você foi ou é amigo de alguém do clube…

Basicamente, mas os ex-tenistas, gente que ganhou Roland Garros e tudo… Inclusive quando eu comecei a jogar o circuito, eu era o mais novo, então todo mundo me chamava de Thomazinho. Até hoje, me chamam lá de Thomazinho. O pessoal lá com Arilla, Santana, Gisbert… Então tem uma parte afetiva também, sabe? Mas do torneio, claro. Convidam todo ano o campeão de 50 anos atrás. Mas eu achei que foi uma coisa especial, entende? Teve mais atenção.

Eu estava falando com o Neco (Nelson Aerts) ontem, falei com o Danilo (Marcelino) também… Você é a referência de todos eles aqui no Masters Tour. Eles falam do seu tênis, mas falam do seu jeito, do cabelo comprido, era a sua figura.

Foi muito impactante. Inclusive na época, era tempo dos hippies, da contracultura, era você lutar ou brigar contra o establishment. Tinha tudo isso, essa referência de ser contra a ordem estabelecida. O cabelo comprido era uma maneira de destacar isso.

Esse é um assunto sobre o qual eu realmente nunca li nada no Brasil. Como o tênis e os tenistas viam a questão política dessa época?

Eu fui o primeiro cara cabeludo no esporte no Brasil, na América do Sul.

Nem os argentinos usavam cabelo comprido naquela época?

Quem? Todos vieram depois de mim. O Vilas me copiava até no jeito de caminhar. Borg, tudo isso, veio depois, Nós somos os primeiros. Éramos três. Torben Ulrich, Ray Moore e eu.

Vocês eram mais do que tenistas…

Muito mais!

Isso não te causou problema nenhum?

Muito! Muitos problemas. No torneio de Los Angeles, por exemplo, cabeludo não entrava. Eu não podia jogar lá. Isso foi antes da ATP. Quando veio a ATP, eles tiveram que abaixar a cabeça porque não tinha mais discriminação. Era uma época diferente. Tinha o apartheid lá na África do Sul, que o [Arthur] Ashe foi quebrar essa coisa. Ele jogou lá e foi muito incrível o movimento que ele criou. Na época, a gente não jogava na África do Sul. Em represália, sabe? Eu lembro até que ofereceram um milhão pro Borg e pro McEnroe, e o McEnroe disse "não vou, não". Na época, um milhão de dólares era algo impensável.

Koch2_JoaoPires_blog

Aí eu queria entrar em outra questão. Porque você era o ídolo deles, mas…

(interrompendo) Eu não era referência só no Brasil. Eu era uma referência mais forte na América do Sul, tudo bem, mas nos EUA e na Europa também. Era muito forte. Isso me incomodou tanto que eu tive que me afastar. Eu não estava a fim desse buchicho todo. Eu queria ter meu canto, minha paz e tchau, entende? Mas era um movimento forte, grande, intenso, e isso fez eu me afastar um pouco do buchicho.

Isso é uma coisa que muita gente fala até hoje. Que você foi e continua muito "zen". E não de prática zen budista, mas de ser um cara tranquilão, de não esquentar a cabeça com muita coisa, de levar a vida numa boa. E eu quero muito saber como foi o período que você treinou o André Ghem porque ele também é um cara muito diferente da maioria dos tenistas. Ele é outro papo, outra cabeça! Isso tem alguns anos já (a parceria ocorreu em 2014), mas como isso aconteceu?

Anteontem, ele até me mandou um WhatsApp com uma foto dele com o Robert Marcher, que era um cara que eu convivia bastante na época. A gente se conheceu numas Copas Davis que a gente conviveu. Ele foi convidado como sparring e eu fui lá também, na época que a gente ainda acreditava na Confederação. Eu fui lá e participei de algumas etapas da Davis. Então eu acompanhei ele num torneio no Rio e dei uns toques. Aí ficou aquela coisa, mas ele nunca… Eu que falei pra ele, perguntei se ele não estava interessado que eu acompanhasse ele um tempo. Ele ficou amarradão, e aí foi. Ele é um cara muito legal, gosto muito dele.

Que tipo de conversas vocês tinham? Era mais mecânica de golpe, estratégia de jogo, estilo de vida ou o quê?

Olha, de tênis nem se falava muito, não. Acho que a gente tratava mais da vida.

Isso é bom, né? Difícil ver uma relação assim entre jogador e técnico hoje…

Quando o McEnroe queria que eu treinasse ele, ele não estava querendo que eu arrumasse os golpes dele. Ele queria alguém pra trocar ideia no dia a dia e, de repente, deixar ele mais tranquilo. Eu acho que tem muita coisa fora do tênis, fora de jogar… Por exemplo, você passa muito mais tempo entre pontos do que jogando. Então a importância maior é o que você faz nesse intervalo de tempo entre um ponto e outro. É um tempo muito grande e que geralmente é decisivo. Então o cara fala "bate de direita, esquerda", tudo bem, bate. Claro que é importante, mas esse intervalo aí, pra mim, é mais importante.

Sem querer entrar demais na intimidade de vocês, tem como dar um exemplo de um papo desses?

Não sei, porque não era nada programado, entende? As coisas acontecem. De repente, um evento, um fato, uma coisa cria um comentário, e daí você vai e entra em situações assim. Eu te dou um exemplo mais antigo. Uma vez, eu estava em Gstaad, na Suíça, era o dia da final. Depois do café da manhã, estava chovendo e eu estava falando com o Vilas. A final tinha sido transferida para as 2h da tarde. Ele perguntou "onde você vai?", e eu disse "vou ver o [Jiddu] Krishnamurti". É um filósofo indiano que é muito conhecido. Era num lugar a 17 quilômetros de Gstaad. Ele [Vilas] disse "também vou". Eu disse para ele ficar porque ele tinha jogo. Ele: "Não, não. Vamos lá!" A palestra dele era de 1h30min, e todo ano ele ia lá, ficava numa tenda, e as pessoas se reuniam lá, acampavam e não sei o quê. Ele [Vilas] foi junto. Eu meio preocupado com o horário dele, mas "vambora" e tal. Assistimos à palestra. Ele [Vilas] ficou tão tocado com essa pessoa, que tinha uma aura, um negócio assim muito incrível, e comprou tudo que tinha. Livros dele e tudo. É um cara que marcou muito ele. Aconteceu ali de o Vilas ficar encantado. E fala nele até hoje. Isso é um exemplo de que, de repente, pá, acontece alguma coisa.

Sei, sei.

Ou é um show ou é música ou palestra, enfim, alguém marcante. Por exemplo, três dias atrás morreu Leonard Cohen. Então o Ghem, por exemplo, no meu iPhone eu mostraria uma música dele, o Ghem ia ficar amarradão e ia começar a pesquisar sobre o cara, entende? Aqui no Brasil, pouca gente conhece Leonard Cohen. E ele é da época de Bob Dylan, anos 60. Quando ele morreu, muitas pessoas me mandaram WhatsApp, dizendo "sinto muito", "Leonard morreu" e tal. Porque é uma relação. Como teve o Sixto Rodríguez, que era americano e lançou dois discos nos Estados Unidos. Ninguém conhece ele, não vendeu nenhum disco. Aí uma menina levou o disco dele pra África do Sul, e ele se tornou herói da contracultura lá. Ficou mais famoso do que os Rolling Stones. Fizeram um documentário da vida dele chamado Sugar Man. Descobriram ele, ninguém sabia onde ele estava. Esse é outro assunto. Então são coisas assim, entende? São as minhas referências, que eu passo para um e para outro, aí o papo engrena, sabe?

Koch3_joaoPires_blog

Mudando um pouquinho de assunto, aqui temos Givaldo Barbosa, João Soares, William Kyriakos… Personalidades diferentes, gente que teve carreiras diferentes, mas todos estiveram entre os melhores do país em algum momento. Se você sair do meio do tênis, são pessoas muito pouco conhecidas. De quem é a culpa por isso? É da imprensa, a confederação deveria fazer um trabalho maior nesse sentido…

O que aconteceu… Quando a gente fundou, com o Luis Felipe Tavares, a Koch Tavares, a ideia era fazer torneios aqui no Brasil. O Givaldo, o Júlio Góes, o Mauro [Menezes] foram crias desses torneios aqui. Eles não tinham condição de ir para o exterior para jogar torneio. Os pontos deles eram aqui. Chegamos a ter ano com 13 torneios seguidos assim. Isso revelou tenistas e fez eles conhecidos. A Maria Esther [Bueno], se tivesse jogado no Brasil, seriam muito mais conhecida. Infelizmente, ela é um ídolo lá fora. Aqui no Brasil, ela é conhecida, mas não é idolatrada.

Um Júlio Silva, um Ricardo Mello, por exemplo, seriam mais reconhecidos ou até respeitados se tivessem jogado mais aqui dentro, você acha?

Muito mais, muito mais! Desde que viessem jogadores internacionais que atraíssem a mídia. O negócio é que hoje em dia é difícil você atrair um destaque. Ficou inviável. A Koch Tavares foi criada para fazer torneios aqui no Brasil e prestar esse serviço ao tênis brasileiro. Por isso que eu saí de lá depois de um tempo.

Hoje você passa a maior parte do tempo fazendo o quê?

(resposta rápida) Nada. Absolutamente nada.

(risos) Mas você não entra na quadra aqui sem pelo menos bater uma bolinha antes, né? Quantas vezes por semana você joga?

Se tiver alguém legal pra jogar, eu jogo. Se não tiver, eu não jogo. Ultimamente eu tenho até jogado um pouco mais porque vi que isso aí me faz circular o sangue, entende? Me faz bem, então mais do que jogar, vou no paredão, bato uma parede, pulo um pouco de corda e pronto.

Mais duas perguntinhas só… Você voltaria a viajar, treinar alguém no circuito?

Claro.

Que tipo de jogador? Ou nenhum específico?

Nenhum específico.

O que precisaria pra "casar"?

Acho que principalmente interesse do tenista, e o cara acreditar que eu pudesse fazer alguma coisa por ele. Porque o pessoal hoje acha que a gente está antiquado, que a gente está defasado, que é um tênis antigo. A quadra é igual, a pontuação é igual e a maneira de jogar mudou um pouco, mas você tem que tirar o que o tenista tem de melhor. Não estratificá-lo. É dar a chance para ele ser mais criativo. Acho que hoje em dia o tênis está muito…

Bitolado?

Bitolado, é! Eu preferia ver os caras fazendo mais coisas. Acho que eu seria muito bom nessa parte de dar asas à imaginação do tenista, à criatividade dele. E, principalmente, à cabeça do cara. Eu sou muito bom nessa parte entende? Eu acho.

Quem você gosta de ver jogar? Tirando o Federer, que é unânime…

Gosto daquele alemão… Esqueci o nome dele…

Dustin Brown?

Esse! Gostava do Tsonga, do Monfils…

E o Kyrgios?

Acho lindo o jogo dele. Acho incrível! Mas não gosto da cabeça dele. Mas acho um tênis fantástico.

É o que você dizia… Não é um cara bitolado.

Não!

Koch5_JoaoPires_blog

E, pra terminar, como você vê o tênis brasileiro hoje, com uma confederação mudando de sede porque perdeu patrocínio, um centro olímpico que não se sabe se vai ser utilizado para o tênis…

Quanto ao fato de perder o patrocínio, acho que ele estava sendo muito mal direcionado. A grana estava toda indo pra quem não precisa, pra quem já tem. Precisa é canalizar essa grana pro pessoal infanto-juvenil na minha opinião. Treinamento, pré-temporada, essas coisas, sabe? Pra mim, é uma incógnita o que vai acontecer com a Confederação agora. Mudou de sede, de presidente. Torço para que aconteça, entende? Mas sinto que o pessoal do tênis, em geral, não está satisfeito com a situação. Não pode estar. A gente foi alijado do tênis, entende? Quem podia prestar um serviço ao tênis simplesmente foi barrado, está de fora. Acho isso uma pena, um absurdo. E quem mais perde é o tênis.

Acho que é o pensamento geral de quem não está na "panela", né?

É uma coisa muito amadora, que não condiz com o esporte hoje em dia. O esporte hoje em dia é profissional. Acabou o amadorismo. E as federações, confederações, não do tênis, mas de todos esportes, são regidas de uma maneira muito amadorística. Infelizmente.

Isso sem falar em Copa Davis, na organização, na produção…

Ano passado, em Florianópolis [no confronto entre Brasil e Croácia], eu fui por conta própria. Eu paguei minha passagem, estadia, todo negócio. Cheguei lá, não tinha nem convite. No fim, o [Paulo] Moriguti [diretor técnico da CBT] que me conseguiu um convite. É uma falta de consideração com o pessoal das antigas. O Adriano Ferreira foi pra lá e ficou lá no final da arquibancada.

Eu fui a esse confronto de Floripa, e até as instalações para a imprensa eram precárias.

Eu fui, aluguei um carro, paguei estacionamento… Quando você vai ver, é uma despesa que… Está errado!

Uma despesa que ex-jogador não deveria ter. E muito menos o tenista que mais venceu jogos pelo país na história da Copa Davis.

É. Se tem um cara que tem história na Davis, sou eu. No site da Confederação, se você olhar, o Mandarino é um cara muito importante. Tem um monte de foto lá, e ele não aparece lá. Eu fico muito puto com isso, sabe? O Mandarino não estar? A gente jogou 15 anos de Copa Davis com sucesso! Não ter a foto do cara no site da CBT. Então passa batido, sabe? Nunca chamaram ele para nada aqui no Brasil!

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.