Topo

Saque e Voleio

Bicampeão

Alexandre Cossenza

05/09/2014 20h01

Soares_Mirza_trophy_get2_blog

Bruno Soares é campeão de duplas mistas do US Open mais uma vez. Dois anos depois de levantar a taça ao lado da russa Ekaterina Makarova, o mineiro chegou ao título junto à indiana Sania Mirza, que também alcançou as semifinais na chave de duplas femininas.

Não que fosse necessário para quem acompanha de perto o circuito e os Grand Slams, mas o segundo troféu dá para Bruno Soares, aos olhos dos fãs ocasionais, um quê de credibilidade. Como em quase tudo na vida, um segundo feito mostra que o primeiro não veio por acaso, não foi um ponto fora da curva.

O título conquistado nesta sexta-feira não vai mudar a vida de Soares. Não é o primeiro nem conta ponto para ranking algum. Vai dar, sim, alguns milhares de dólares ao mineiro, mas não vai fazê-lo relaxar. Ele mesmo deixou isso bem claro quando foi ao estúdio da ESPN no Estádio Arthur Ashe.

Soares_Mirza_trophy_col_get_blog

Conversando com Fernando Nardini e Fernando Meligeni, Soares reforçou como vem trabalhando seu jogo ao lado de Alexander Peya, seu parceiro no circuito mundial. Brasileiro e austríaco tiveram uma temporada espetacular em 2013, terminaram no top 5, onde ficaram até este US Open. E não estão satisfeitos. Querem mais.

Mais do que comemorar um título, faz-se importante ressaltar a consciência que Soares tem de seu papel como divulgador do tênis. Como Meligeni já bem colocou no programa Pelas Quadras, o mineiro sempre se disponibiliza para entrevistas. Ao mesmo tempo em que exibe seus patrocinadores, aproxima o tênis dos fãs e dá o exemplo para os juvenis.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.