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Saque e Voleio

Soares só à tarde

Alexandre Cossenza

20/02/2014 17h44

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Depois do descontentamento de Bruno Soares com a programação de sua estreia, na segunda-feira, a organização do Rio Open deu opções ao mineiro para o jogo de quartas de final. O duplista número 3 do mundo e seu parceiro, Alexander Peya, poderiam jogar na Quadra Central às 10h ou na Quadra 1, em outro horário. O brasileiro preferiu jogar à tarde, mesmo na pista menor.

Depois da vitória sobre Jeremy Chardy e Lukas Dlouhy, por 6/4 e 6/1, Soares explicou à imprensa seus motivos. Leiam este trecho da entrevista:

Jogar às 10h não te interessou?
Nem, de jeito nenhum.

Mas pelo horário ou por quê?
Pelo horário, pelo horário. Dez horas da manhã, tô no meu segundo café com leite ainda, enfim… Eu sou mineiro, tem um processo todo para acordar, entendeu (risos)? Não, não, não dava. Era pior até para o público. Acho o seguinte: se a gente jogar sem nenhum brasileiro na Central, o público tem opção. Se o público quiser ver não-sei-quem-está-lá, beleza. O público que quer torcer por mim tem muito mais chance de vir às 15h do que às 10h. Além do que ninguém gosta de jogar às dez da manhã. O Lui (Carvalho, diretor do torneio) foi super solícito, veio conversar comigo e eu falei "vamos fazer uma coisa, a Teliana joga 16h30min, vamos tentar garantir para que eu entra na quadra 15h", e foi o que ele fez. Deu tudo certo. Vai dar para o pessoal acompanhar todo mundo, que é o ideal.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.