No primeiro dia, brasileiros reclamam
As chaves principais do Rio Open (torneio ATP 500 + WTA International) ainda não começaram, mas já tem brasileiro reclamando da programação. A primeira queixa oficial (pública) vem de Bruno Soares, escalado para jogar na Quadra 1, a segunda maior do complexo. Ele e Alexander Peya, números 3 do mundo e cabeças de chave 1 no Rio de Janeiro, vão enfrentar o também brasileiro André Sá, que forma parceria com o argentino Juan Mónaco.
Soares, que passou boa parte do Brasil Open do ano passado jogando no Mauro Pinheiro (o ginásio de apoio, que tinha problemas de goteira, no piso e até nas linhas das quadras), onde o público não consegue ver a partida devidamente, agora começará o Rio Open em uma quadra secundária – e logo em um duelo com outro brasileiro. No Twitter, o mineiro deixou registrada sua insatisfação.
Realmente não entendo essa programação. Além de jogar na quadra 1, é na mesma hora de outros brasileiros. Mais uma vez n valorizado em casa.
— Bruno Soares (@BrunoSoares82) February 16, 2014
Atual vice-campeão do US Open, Soares também retuitou vários comentários de fãs que questionavam a programação do Rio Open desta segunda-feira. O torneio colocou na Quadra Central as seguintes partidas: Silvia Soler-Espinosa x Laura Pigossi, Guillermo García-López x Martin Klizan, João Souza x Facundo Bagnis, Katarzyna Piter x Beatriz Haddad Maia, Santiago Giraldo x Thomaz Bellucci e Guilherme Clezar x Federico Delbonis. Veja os horários aqui.
André Sá também parece não ter ficado muito satisfeito. Embora não tenha deixado nada escrito em seu Twiitter, o ex-top 20 e atual número 71 do mundo retuitou um par de mensagens de seguidores nada felizes com a programação.
Coisas que eu acho que acho:
– Definitivamente, não é o início dos sonhos para o Rio Open. Receber queixas dos tenistas da casa logo no primeiro dia não é nada bom. Especialmente quando a reclamação vem de Bruno Soares, que parece ser a maior esperança de um título brasileiro no evento.
– Esta segunda será o primeiro teste de verdade do torneio. Durante o quali, o Rio Open já fez alguns ajustes aqui e ali. O controle de acesso às quadras (inexistente no primeiro dia, quando qualquer um podia entrar em qualquer quadra durante os pontos) já funciona devidamente, os estandes já estão devidamente montados e os bares funcionam. A questão do estacionamento parece ser mesmo o maior ponto de interrogação. Já conversei com o diretor do torneio, Lui Carvalho, e ele recomenda que o público vá de táxi ao torneio. Volto a tocar no assunto em breve.
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