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Saque e Voleio

Djokovic volta a mostrar força e perde só oito games contra suíço

Alexandre Cossenza

30/05/2019 10h54

Novak Djokovic deu mais uma demonstração de sua forma em Roland Garros ao avançar à terceira rodada nesta quinta-feira. Se um dia antes Rafael Nadal perdeu apenas sete games, hoje o sérvio número 1 do mundo perdeu oito. Muito mais sólido do que o adversário, Nole aplicou 6/1, 6/4 e 6/3 em cima do suíço Henri Laaksonen, #104, que entrou na chave principal como lucky loser – tenista que perde no qualifying (torneio de acesso), mas herda a vaga de alguém que desistiu antes de estrear.

O próximo adversário de Djokovic em Paris será o azarão Salvatore Caruso. O italiano de 26 anos, #147, entrou no torneio pelo qualifying e só tinha uma vitória em torneios de nível ATP até estrear em Roland Garros. Na primeira rodada, ele superou a promessa espanhola Jaume Munar. Nesta quinta, bateu o experiente francês Gilles Simon, #33 do mundo, por 6/1, 6/2 e 6/4.

O relato

O começo de jogo foi fulminante. Com um tênis extremamente sólido, Djokovic venceu os cinco primeiros games, anotando duas quebras de saque e perdendo apenas um ponto com seu serviço. Em 24 minutos, o sérvio fez 6/1 e parecia rumar para mais um atropelo.

Na segunda parcial, Laaksonen ofereceu mais resistência e conseguiu mantar o jogo parelho até a metade do set. Mesmo quando perdeu o saque no quinto game, o suíço reagiu na sequência, devolvendo a quebra e igualando o placar em 3/3. O azarão, aliás, terminou o set com mais winners do que o favorito: 11 a 7. Mas a regularidade de Djokovic fez a diferença e ele deu uma resposta rápida e voltou a quebrar no sétimo game. Tomou a dianteira e manteve até o fim da parcial para fazer 6/4.

No começo do terceiro set, Laaksonen já somava 28 erros não forçados contra apenas 14 de Djokovic. A disparidade aumentou logo no primeiro game, com uma dupla falta e dois erros não forçados do suíço, que contribuíram para uma quebra de saque. Como quase sempre, Nole aproveitou a vantagem. Com dois sets e uma quebra de vantagem, o sérvio jogou ainda mais solto e só administrou a liderança até fechar o confronto.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.