Topo

Saque e Voleio

Um confronto para trazer de volta a confiança

Alexandre Cossenza

31/01/2019 19h13

Texto de Sylvio Bastos

Tudo pronto em Uberlândia para o confronto entre Brasil e Bélgica. Nesse novo formato, jogado apenas na sexta e no sábado, com jogos em três sets, o time vencedor se classifica para a fase final em Madri, no mês de novembro, na Caja Mágica.

Analisando os dois times, seus jogadores e retrospectos, o Brasil leva uma bela vantagem, mas em jogos de Copa Davis, não acredito que funcione como em um torneio tradicional. Se as partidas ainda fossem em cinco sets, acho que o favoritismo pudesse ser até maior, mas em jogos de três sets o equilíbrio vai ser grande, deixando os jogos bem mais abertos.

O discurso do time belga é bem tranquilo em relação às ausências de David Goffin e Steve Darcis. O capitão Johan Van Herck recordou que eles já venceram a Alemanha com o time desfalcado e aqui no Brasil pode acontecer o mesmo.

Já o time brasileiro teve um início de ano muito bom para todos. Com exceção de Marcelo Melo, que ainda não jogou, todos os outros já tiveram títulos na temporada.

Independente da mudança de formato, acredito que seria muito importante para o tênis brasileiro a classificação para essa fase final. Estar entre os dezoito países finalistas traria de volta a confiança do time, assim como a credibilidade da CBT de um trabalho bem feito.

Sylvio Bastos é comentarista do Fox Sports desde 2012 e técnico de tênis há 33 anos. Está em Uberlândia e, a convite de Alexandre Cossenza, vai escrever sobre o duelo entre Brasil e Bélgica neste fim de semana.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.