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Saque e Voleio

Djokovic, o simpático showman

Alexandre Cossenza

26/05/2014 11h33

Durou pouco mais de dois minutos. Um pouco menos, talvez. Sentado dentro de quadra enquanto aguardava a chuva diminuir, Novak Djokovic cansou-se de ver o jovem boleiro de pé, segurando o guarda-chuva. Chamou o menino para sentar-se, tomou o guarda-chuva das mãos do garoto e puxou papo. Conversou por algum tempo, depois pegou uma garrafa d'água, ofereceu ao boleiro e fez um brinde. Tudo isso durante uma partida oficial, valendo por um Grand Slam.

Sim, Nole fez isso quando o placar mostrava 6/1 e 5/2 contra João Sousa, e alguém pode argumentar que o sérvio agiria de forma diferente se a partida fosse outra. Não sei. Não dá para dizer. O que dá para dizer, com certeza, é que Djokovic deu, nesta segunda-feira, mais uma demonstração de que o tênis pode ser mais alegre do que é. O sérvio faz bem demais ao esporte.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.