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Saque e Voleio

A máquina de highlights

Alexandre Cossenza

24/03/2014 06h00

Desde o começo da temporada, Roger Federer vem jogando um tênis belíssimo, voltando a ser aquela máquina de "hot shots". A cada jogo, um lance espetacular. O mais recente veio na partida contra o holandês Thiemo de Bakker, válida pela terceira rodada do Masters 1.000 de Miami. Olha só!

Sobre o torneio, ainda há pouco a dizer. Federer conquistou duas boas vitórias, e o mesmo pode ser dito de Andy Murray, que levou 6/3 no primeiro set em sua estreia, contra Matthew Ebden, mas passeou desde então. Aplicou 6/0 e 6/1 no australiano e, depoid, fez 6/4 e 6/1 em cima de Feliciano López. Na última partida, o britânico teve até a visita do ex-técnico Ivan Lendl, que sentou-se junto do time – como se nada tivesse mudado na relação.

Sobre Rafael Nadal e Novak Djokovic, há ainda menos a dizer. O espanhol fez uma bela partida diante de Lleyton Hewitt, vencendo por 6/1 e 6/3 o ex-número 1 do mundo, mas ainda não disputou sua segunda partida em Miami. Nole, por sua vez, bateu Jeremy Chardy na estreia (6/4 e 6/3) e avançou por WO na sequência – o alemão Florian Mayer desistiu.

A nota triste fica por conta da atuação do australiano Bernard Tomic, que levou 6/0 e 6/1 do finlandês Jarkko Nieminen e foi eliminado em apenas 28min20s. A partida é a mais curta já registrada pela ATP. Vale lembrar, contudo, que a ATP começou a arquivar estatísticas desde 1991, então é um erro dizer que foi o jogo mais curto da história. Além disso, o tênis feminino já teve jogos que duraram menos.

Volto a escrever sobre o torneio mais adiante. Até lá, sigam a chave neste link e cliquem aqui para a programação.

Sobre o autor

Alexandre Cossenza é bacharel em direito e largou os tribunais para abraçar o jornalismo. Passou por redações grandes, cobre tênis profissionalmente há oito anos e também escreve sobre futebol. Já bateu bola com Nadal e Federer e acredita que é possível apreciar ambos em medidas iguais.
Contato: ac@cossenza.org

Sobre o blog

Se é sobre tênis, aparece aqui. Entrevistas, análises, curiosidades, crônicas e críticas. Às vezes fiscal, às vezes corneta, dependendo do dia, do assunto e de quem lê. Sempre crítico e autêntico, doa a quem doer.